É um poeta, tradutor e ensaísta brasileiro. Estreou em 1951
com o livro "Rei Menos o Reino", quando ainda era estudante da
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. É um dos criadores da Poesia
Concreta, junto com seu irmão, Haroldo de Campos, e Décio Pignatari, que ao
romperem com o Clube de Poesia, lançaram a revista Noigandres. Usando recursos
visuais como a disposição geométrica das palavras na página, a aplicação de
cores e de diferentes tipos de letras, Augusto criou Poetamenos (1953), Pop-cretos
(1964), Poemóbiles (1974) e Caixa Preta (1975). Boa parte dessa produção está
reunida nas coletâneas Viva Vaia (1979), Despoesia (1994) e Não (2004). Além de
traduzir Stéphane Mallarmé, James Joyce, Ezra Pound, Vladimir Maiakóvski,
Arnaut Daniel e e. e. cummings, entre outros, publicou as antologias Re-Visão
de Sousândrade (1964) e Re-Visão de Kilkerry (1971). Seus textos críticos podem
ser lidos em Teoria da poesia concreta, Balanço da Bossa, À margem da margem e
o Anticrítico, entre outros. Sua obra dialoga com a música, tem parceria em
canções gravadas por Caetano Veloso e Arrigo Barnabé e gravou o CD Poesia é
Risco, junto com o filho Cid Campos (1994) - Wikipédia.
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